Amanhã não existe ainda

Amanhã não existe ainda

Assassinato pelo TikTok

Quem vai cobrar da plataforma a responsabilidade pela morte da menina no Distrito Federal, causada por uma de suas “brincadeiras”?

abr 17, 2025
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Sarah tinha oito anos de idade. Morava na Ceilândia, cidade satélite de Brasília. Na quinta-feira da semana passada, seu avô a pegou na escola e a levou para casa. Horas depois, quando foi levar-lhe um lanche, encontrou-a desacordada. No hospital, a equipe médica tentou reanimá-la durante uma hora, mas a menina morreu.

Ela foi uma vítima do desafio do desodorante, dirigido a crianças e adolescentes e que viraliza no TikTok. O desafio é inalar aerossol pelo maior tempo possível. Uma das muitas “brincadeiras” estúpidas, potencialmente mortais, que circulam pelas redes sociais e são acessadas por um público vulnerável.

A tragédia da menina da Ceilândia é mais uma prova – como se ainda fossem necessárias novas provas – de que é urgente regular as mídias sociais. O TikTok lucra com seus joguinhos assassinos. O YouTube, com anúncios de sites ilegais de apostas, como voltou a ser denunciado recentemente. A Meta, isto é, Instagram e Facebook, veicula sem parar anúncios de golpes de diferentes t…

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