O genocídio não parou na Palestina
A trégua não significa que Israel recuou em seu projeto de exterminar os palestinos.
Centenas de milhares de mulheres, homens e crianças, muitos deles descalços, marcharam para o norte de Gaza, aproveitando a trégua, para encontrar as ruínas que um dia foram suas casas, suas plantações, suas cidades. Como disse o embaixador palestino nas Nações Unidas, Riyad Mansour, “Israel destruiu tudo, exceto o vínculo sagrado do povo com sua terra”.

A trégua está permitindo a volta de muitos palestinos e a troca de reféns do Hamas por reféns de Israel – que a imprensa costuma chamar de “prisioneiros”, mas que não passaram por nenhum processo legal, são detidos como retaliação à resistência palestina e muitas vezes, até, são crianças.
Em suma: são reféns. Não de um grupo terrorista, mas de um Estado terrorista. Evitar chamá-los pelo nome correto é uma manobra, entre tantas, para esconder a real natureza do sionismo.
A trégua é importante, mas não significa paz. Não significa o fim do genocídio.
Israel não cessou completamente as agressões ao povo de Gaza, me…